Neste terceiro
encontro, que aconteceu no dia 19/03/15, objetivamos terminar o
encontro anterior e participar de uma nova tarefa. Referente ao
encontro anterior o grupo ficou de resolver o problema do relógio
que marca 12h30min. Como esse problema foi disponibilizado no blog e
algumas pessoas tiveram dificuldades de acessar, não foi possível
socializarmos as resoluções. Deixamos isso para uma próxima
oportunidade. Ainda referente ao encontro anterior tínhamos o
momento das curiosidades envolvendo ângulos. Esse momento ficou como
tarefa de casa.
O dia de hoje ficou
dedicado à resolução de problemas. Os problemas para serem
resolvidos precisavam dos conceitos: ponto, reta, plano e ângulos.
Claro que informações ainda não discutidas anteriormente seriam
necessárias durante as discussões, isso para que pudéssemos
ampliar os conhecimentos dos assuntos que vínhamos debatendo, como
por exemplo, notação de ângulo, e representação de reta,
semi-reta e segmento de reta. Para tanto, foi disponibilizado uma
lista com dez problemas. Desses dez problemas os grupos resolveram
uma média de cinco.
Esse foi o primeiro
encontro em que os alunos tiveram que resolver uma lista de
problemas. Alguns comportamentos provocaram a necessidade de
conversarmos sobre o que é ser um resolvedor de problemas. Dentre
estes comportamentos tivemos:
- Alunos que
facilmente diziam: “não estou entendendo”, mesmo tendo lido o
problema uma única vez e não ter levado suas dificuldades de
compreensão no grupo que estava.
- Os integrantes do
grupo resolvendo problemas individualmente, ou seja, a ideia de
formar grupo para todos interagirem não acontecia.
- Preocupação em
acertar a resolução na primeira tentativa, como se errar não
fizesse parte do processo de aprendizagem.
- Medo, ou
insegurança, de registrar aquilo que está pensando. Parece que algo
falado tem menos peso do que algo escrito, ou que escrever é mesmo
uma tarefa difícil.
- Chamar a
professora o tempo todo na esperança que seja dito o que e como
fazer. Em alguns casos a professora era chamada sem mesmo o grupo ter
lido uma primeira vez o problema.
Após a conversa
sobre esses fatos, os grupos fizeram a correção de apenas dois
problemas. A intervenção da professora somente acontecia quando era
necessário esclarecer algumas dúvidas ou acrescentar algumas
informações.
Sobre os problemas
corrigidos, o primeiro pedia que os alunos dissessem se o ângulo
dado era maior ou menor que 90°. Foi um problema considerado fácil,
uma vez que o ângulo de 90° não era desconhecido e que o conceito
ângulo dado como giro ajudou na compreensão do grupo.
O segundo problema
pedia para que descobrissem o valor do ângulo desconhecido dados seu
complemento ou suplemento. Neste caso foi preciso usar as
informações: ângulo reto é de 90°, raso é de 180°, entre
outros vistos no encontro passado. Essa tarefa se tornou fácil
somente depois da professora ter esclarecido como se deveria fazer.
Esse encontro,
apesar de pouca produção, foi de grande importância. A postura que
uma pessoa tem diante de um problema proposto faz diferença no
resultado final. Criar autonomia e realizar discussões em grupos
onde o professor não está presente, são posturas ainda a serem
conquistadas.
O QUE NÃO PODEMOS
ESQUECER
- Ler o problema
quantas vezes for preciso, individualmente e em grupo.
- Conversar com os
colegas do grupo colocando suas interpretações, sugestões e
dúvidas.
- Errar faz parte do
processo de aprendizagem e escrever também.
- Não abandonar a
tarefa na primeira dificuldade. Mesmo que o problema não seja
solucionado, registre tudo que pensaram sobre ele.
- Pesquisar sempre
que sentir necessidade seja para conhecer uma palavra ou para
relembrar uma conversa sobre algum conceito estudado.
TAREFA DE CASA
- Para os que não conseguiram, resolver o problema das 12h30min dado como tarefa em outro encontro.
- Ler a lista de curiosidades e se posicionar para o grupo contando qual delas mais gostou e por quê.
- Não esquecer de trazer o conjunto de desenho para o próximo encontro.
FOTOS
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